27/06/2011

O corretivo nosso de cada dia

junho 27, 2011 1 Comments


Ah, como seria bom se as coisas ruins do nosso dia a dia fossem eliminados com um simples corretivo. Na minha infância e parte da adolescência foi possível, mas somente em cadernos, agendas, livros e o que estivesse ao alcance. Pois é, o tal do Liquid Paper, ou corretivo como era e é mais conhecido, foi criado em 1951 por Bette Graham, americana de 27 anos, divorciada e com filho para criar, era secretária em um banco de Dallas. Insatisfeita com a sujeira das fitas de carbono das máquinas de escrever, ela levou uma tinta branca à base de água que criara em casa. A inspiração teria vindo de pintores que ela viu cobrindo erros com uma camada extra de tinta. Um professor de química ajudou a melhorar a fórmula e logo as colegas aderiram. Em 1956, Bette fundou a Mistake Out Company, onde a produção era feita manualmente em sua cozinha. Nesse mesmo ano, ela trocou o nome do produto para Liquid Paper. Apenas em 1961 a empresa mudou-se para um pequeno escritório nos fundos de sua casa. Ela adquiriu sua primeira fábrica em 1968, com o nome de Liquid Paper Corporation. Em outubro de 1977, o negócio foi vendido para a Gillette por 38 milhões de dólares.



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Atire a primeira pedra quem nunca observou os desenhos nas nuvens

junho 27, 2011 0 Comments


Quando criança passamos boa parte olhando para o céu, admirando aqueles "algodões" branquinhos. É lá que moram os ursinhos carinhosos até hoje. Melhor disso era ficar adivinhando as formas das nuvens, achando que era um cachorro, uma ovelhinha ou um elefante. Sem esquecer da água na boca que dava imaginando um algodão doce. Mas, além de trazer sabores e formas para a nossa infância, já que estamos crescidos, é hora de perceber que ela não é somente uma forma imaginária, dá uma espiadinha neste site.





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10/06/2011

As 10 regras do Futebol de Rua

junho 10, 2011 0 Comments


1. A BOLA
A bola pode ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola de futebol serve. No desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma pedra, uma lata vazia ou a merendeira do irmão menor.

2. O GOL
O gol pode ser feito com o que estiver à mão: tijolos, paralelepípedos, camisas emboladas, chinelos, os livros da escola e até o seu irmão menor.

3. O CAMPO
O campo pode ser só até o fio da calçada, calçada e rua, rua e a calçada do outro lado e, nos grandes clássicos, o quarteirão inteiro.

4. DURAÇÃO DO JOGO
O jogo normalmente vira em 5 gols e termina em 10, pode durar até a mãe do dono da bola chamar ou escurecer. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia.

5. FORMAÇÃO DOS TIMES
Varia de 3 a 70 jogadores de cada lado. O ruim ou o mais gordo vai para o gol. Perneta joga na ponta, esquerda ou a direita, dependendo da perna que faltar. De óculos é meia-armador, para evitar os choques.

6. O JUIZ
Não tem juiz.

7. AS INTERRUPÇÕES
No futebol de rua, a partida só pode ser paralisada em 2 eventualidades:
1. Se a bola entrar por uma janela. Neste caso os jogadores devem esperar 10 minutos pela devolução voluntária da bola. Se isso não ocorrer, os jogadores devem designar voluntários para bater na porta da casa e solicitar a devolução, primeiro com bons modos e depois com ameaças de depredação.
2. Quando passarem veículos pesados. De ônibus para cima. Bicicletas e Fusquinhas podem ser chutados junto com a bola e, se entrar, é gol.

8. AS SUBSTITUIÇÕES
São permitidas substituições nos casos de:
1. Um jogador ser carregado para casa pela orelha para fazer lição.
2. Jogador que arrancou o tampão do dedão do pé. Porém, nestes casos, o mesmo acaba voltando a partida após utilizar aquela água santa da torneira do quintal de alguém.
3. Em caso de atropelamento.

9. AS PENALIDADES
A única falta prevista nas regras do futebol de rua é atirar o adversário dentro do bueiro.

10. A JUSTIÇA ESPORTIVA
Os casos de litígio serão resolvidos na porrada, prevalece os mais fortes e quem pegar uma pedra antes.

Se você não jogou futebol de rua na sua infância, sinto muito, pois perdeu uma das melhores coisas da vida.




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