28/03/2013

Stop? Para tudo!

março 28, 2013 4 Comments

Quem não lembra dessa brincadeira divertida naquelas tardes chuvosas sem ter o que fazer? Principalmente num fim de semana quando vinham os parentes, os primos se juntavam na brincadeira e era uma baita discussão por causa das coisas mirabolantes que inventávamos só pra ganhar mais pontos. Vi uma breve narração da brincadeira lá no Marmota e senti saudades:


"Em uma noite gelada, sem grandes opções de lazer, em nossa choupana de Campos do Jordão.

- Muito bem, vamos começar.
- Todos prontos?
- Letra… P!
- Que mer… Cigarro com P…
- Stop!
- Droga. Faltou o personagem dos quadrinhos…
- Putz… Colocava qualquer pato da Disney…
- Acabou, acabou. Vai, cor.
- Pink.
- Opa! Opa! Pink não é cor!
- Como assim não é cor?
- Pink é o mesmo que rosa. Senão ia valer black, naranja…
- Nada a ver… Tem cor de rosa e pink, são diferentes…
- Que pink o quê. É magenta!
- Chega. Não valem os pontos. Vamos seguir. Planta.
- Picles.
- QUÊ???
- Picles, ué. Aquilo que vai no lanche.
- Planta picles? Tá louco?
- Já viu alguém plantar picles?
- Tá bom, vai. Devia ter escrito pepino.
- Planta picles… Ê cabeça…
- Letra H!
- Nããão! H não!
- Não tem nada com H!
- Claro que tem…
- Stop!
- Não é possível.
- Vamos lá. Celebridade.
- Henriqueta Brieba.
- Quem?
- Noooossa, aquela velhinha! Já morreu, né?
- Putz, cada celebridade que vão resgatar…
- Dez pontos pra mim…
- Próximo quesito. Carro.
- Hundai.
- OPA! OPA! Hundai é marca de carro! Não vale!
- Eu botei Fiat Hoje…
- Estúpido! O Oggi do Fiat é com O
- Mas vai valer Hundai?
- Se aceitar, vai ter que valer Audi, Toyota…
- Já que vai valer, vamos aceitar artigo também.
- Não, sem artigo.
- Mas vai valer marca de carro?
- Vai, vai valer, sim.
- Put I keep are you…
- Letra D!
- Peraí, não somei ainda…
- Novela com D… Quem foi o idiota que inventou novela…
- Tem sim, uma das sete, que teve a Claudia Raia… A abertura era todo mundo afundando na lama…
- Stop!
- Cacete, já!
- Faltou um monte de coisa…
- Tá legal. Vestuário.
- Dedal.
- Hahahahahahahahahahahaha!
- Pára tudo! Dedal vestuário?
- Ué, não vale qualquer coisa que se usa? Bolsa vale, mala vale…
- É, mas você não sai por aí vestindo um dedal, sai?
- Daqui a pouco vão dizer que você vestiu um dedal pra sair com a Henriqueta Brieba de
Hundai!
- Ou vai pra roça usando um dedal pink pra plantar picles…
- Hahahahahahahahahahahaha!"


Muito bom!


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16/03/2013

Traquinagens fail

março 16, 2013 0 Comments
Estas fotos me fizeram lembrar de algumas traquinagens na infância, as fotos são de Jason Lee, um pai super criativo e genial que fotografa as suas filhas por hobby nas mais inusitadas situações:


Toda criança já brincou com fogo escondido dos pais. Lembro-me uma vez que eu e o meu irmão brincávamos com um isqueiro que encontramos no bolso da calça do meu pai e quase colocamos fogo num viveiro de madeira de coelhos que tínhamos.
 


Eu lembro que adorava vestir as roupas da minhã mãe e da minha irmã mais velha, mas tudo escondido, porque se elas soubessem eu estaria encrencada.
 


Idéias mirabolantes fazem parte da infância de qualquer um, todos um dia teve uma em que ultrapassou os limites da normalidade. O resultado das traquinagens eram sempre belos castigos como deixar de assistir televisão, jogar video game ou ficar em casa refletindo sobre o que fez naquele domingo com um baita sol.
 


Ah, que saudades de ir pra escola. Quando eu estudava não via a hora de terminar e pular lá pro 2° grau e hoje daria tudo pra voltar. Que tempo gostoso!
 

 
Você não sabe o que é ser um mini delinqüente se nunca roubou um brigadeiro antes dos parabéns numa festa de aniversário. E muito menos ainda, não sabe o que é divertido se nunca lambuzou alguém com um bolo na cara como presente depois do colega soprar as velinhas.
 


Quem nunca pensou em fazer isso com ele? Adorava ler livros, vivia na biblioteca da escola, meu nome tinha em pencas na lista para devolver livros. Na verdade, sempre devolvi os livros, porque sabia que não eram meus e outros coleguinhas iriam se deliciar assim como eu, mas era impossível entregá-los no outro dia, porque eu achava fascinante ler e reler e, muitas vezes, fazer parte da história.
 


Todos tem uma história para cada dente de leite, mesmo sabendo que eles iriam ser substituídos, o sentimento da perda era evidente, mas era recompensado quando joagávamos no telhado para a fada do dente nos trazer algo ou, então, deixar num lugar mais fácil pra ela encontrar, como embaixo do travesseiro. Meu irmão mais velho me ajudou a arrancar um com um fio amarrado no trinco da porta.
 


Eu adorava ajudar minha mãe a limpar a casa, mas acabava só atrapalhando e lambuzando mais do que já estava. Mas isso só acontecia mesmo quando era pequetitinha, porque quando entra na aborrecência, lavar uma louça era um martírio.
 

 
Nunca experimentei a façanha de descer as escadas deslizando, mas na minha casa eu descia deslizando pelo corrimão. Imagina quando meus pais viam isso, era briga na certa ou um dente, braço e perna quebrado.
 
 
 
Sabe aquele dia de chuva e frio? Pois é, tudo o que nós queríamos era permanecer debaixo das cobertas assistindo um desenho animado e as maiores mentiras eram uma dor de barriga, um resfriado e uma dor de cabeça para faltar na escola.
 


Não cheguei a tanto, mas, de vez em quando, ouvia minha mãe dizer que quando chegássemos em casa, ela iria me colocar na máquina de lavar roupas depois de um dia exaustivo numa caixa de areia da escolinha.



Sim, eu já comi sabonete e também já tomei shampoo. Posso garantir que o gosto não é muito bom, mas como toda criança, estava apenas explorando meu mundo.
 
 
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Batata Quente

março 16, 2013 2 Comments

A escola onde eu estudava, pelo menos na época em que eu era criança, era regada de brincadeiras muito legais e divertidas. Uma delas que eu adorava muito era Batata Quente, nós fazíamos uma roda bem grande e um dos coleguinhas ia atrás de uma porta, enquanto nós jogávamos um objeto uns para os outros, a hora que ele dizia "Batata Quente", o que estava com o objeto na mão iria lá no lugar fazer o mesmo que ele. Hoje, muitos podem dizer que a brincadeira é chata, mas minha infância foi espetacular diante desta e de outras brincadeiras infantis. A Estrela também criou um jogo semelhante, mas não tive.
 
 
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Super Vicky

março 16, 2013 1 Comments


Este seriado foi mais um dos ícones dos anos 80 e conta a estória de uma menina andróide chamada Vicky, que aparentava ter 10 anos de idade. Para a vizinhança, ela é filha legítima do casal Joan e Ted, o criador dela, que a desenvolveu para ajudar nas tarefas domésticas.

O filho de verdade Jamie, sonha em ser um astro do esporte de verdade e vive fugindo de uma vizinha que gosta dele e que não hesita em perguntar sempre: "Onde está meu homem?"
 
O título original é Small Wonder (Pequena Maravilha) e produzido por 20th Century Fox Television em 1985, com 96 episódios. Tinha no elenco Dick Christine, Marla Pennington, Jerry Supiran, Emily Schulman e Tiffany Michelle Brissette, a protagonista da série.
 
Super Vicky estreou no Brasil dentro do extinto programa Sessão Comédia, na Rede Globo em 1987. O seriado era exibido sempre às sextas-feiras. Na década de 90, passou a ser transmitido diariamente dentro da Tarde Maior, às 15:00 na Rede Record. Mais tarde foi parar nas madrugadas da emissora, até desaparecer completamente.


Por onde anda a Super Vicky?



Tiffany começou sua carreira com apenas 2 anos de idade, sua mãe a fazia participar de concursos de talentos, trabalhou como dubladora, em destaque como Ursinhos Carinhosos e Ewoks - Caravana da Coragem, em comerciais de televisão e teatros locais. Nasceu em 74, na Califórnoa, EUA. Seu maior sucesso foi realmente o seriado Small Wonder (Pequena Maravilha), no show da Fox em 1985 a 1989. Teve participação em vários outros trabalhos e seu último trabalho artístico foi em 1991 em Equal Justice. Após encerrar sua carreira, trabalhou como babá, foi dançarina experimental e formou-se em Psicologia. Mudou-se para Colorado e lá formou-se em enfermagem, profissão que exerce atualmente. Suas atividades favoritas são andar de cavalo e corrida. Participou de algumas maratonas e teve tempos consideráveis bons.

Fonte: Imdb


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Viva... Vivaa... Vivaaa a noite!

março 16, 2013 0 Comments
 
O programa de auditório Viva a Noite foi o que impulsionou a carreira de Augusto Liberato, o Gugu, durante a maior parte dos anos 80 e 90. Se tornou um sucesso com os quadros Um Sonho Maluco, Rambo Brasileiro e O Baile dos Passarinhos. O merchandising  da Maggi, como A Dança da Galinha Azul, era impossível não acompanhar em casa a coreografia. Além das atrações musicais, um verdadeiro celeiro de artistas que se revelaram e as inesquecíveis brincadeiras, tudo ao vivo. O Sbt conquistou a liderança várias vezes na audiência, enfrentando Supercine e Perdidos na Noite. Lembro que sábado à noite não saia de casa nem pagando, adorava ficar até tarde curtindo o programa. Saiu do ar em 1992 e deixou saudades.
 
 
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Bordões que marcaram na televisão

março 16, 2013 5 Comments
Imagem por Bruno Venancio

Bordão é uma expressão repetida por alguém, ou seja, o post é especialmente dedicado aos disparates verbais mais marcantes e pegajosos que marcaram épocas em nossa televisão.

Desenhos animados e seriados:
  • "Capitão Cavernaaaaaaaa..." - Desenho animado Capitão Caverna
  • "Scooby Doo, cadê você, meu filho?" - Salsicha do desenho animado Scooby Doo
  • "Sigam-me os bons!" / "Não contavam com a minha astúcia!" / Ó, e agora quem poderá me defender?" - Seriado Chapolin
  • "Eu acho que vi um gatinho!" - Piu Piu
  • "Vamos, tesouro! Não se misture com esta gentalha!" Dona Florinda do seriado Chaves
  • "Ninguém tem paciência comigo!" Chaves do seriado Chaves
  • "Com toda Barriga, senhor certeza!" Seu Madruga do seriado Chaves
  • "Pegue o pombo agora!" - Dick do desenho animado Corrida Maluca
  • "Não é a mamãe!" - Baby do seriado Família Dinossauros
  • "Querida, cheguei!" Dino do Seriado Família Dinossauros
  • "Thunder, Thunder, Thundercats, oooohhh!" - Lion do desenho animado Thundercats
  • "Você é desprezível!" - Patolino
  • "Pelos poderes de Greyskull, eu tenho a força!" - Desenho animado He-Man
  • "Eu sou marinheiro Popeye!" / "Macacos me mordam!" - Desenho animado Popeye
  • "Ó, querida! Ó, querida Clementina!" -
  • "Yabadabadoo!" - Fred do desenho animado Os Flinstones 
  • "O que que há, velhinho? - Pernalonga

Filmes:
  • "Hasta la vista, baby!" - O Exterminador do Futuro
  • "ET, casa!" - ET O Extraterrestre

Programas de TV e Novelas:
  • "Oh, loco meu!" - Faustão
  • "Gracinha!" - Hebe
  • "Terezinhaaaa!" - Chacrinha
  • "Vamos abrir a porta da esperança!" Silvio Santos
  • "Ih, nojento! Tchamm!" - Tião Macalé
  • "Cala a Boca, Magda!" Sai de Baixo
  • "Beijo do gordo!" - Jô Soares
  • "Calma cocada!" - Lindeza do Praça é Nossa
  • "E o salário ó!" / "É vapt-vupt!" - Professor Raimundo da Escolinha do Professor Raimundo
  • "O, psit!" / "Ô da poltrona!" - Didi de Os Trapalhões
  • "Cacildis!" - Mussum de Os Trapalhões
  • "São cinco e sessenta!" - Papai Papudo do programa do Bozo
  • "Beijinho, beijinho, tchau tchau!" Xuxa do programa Xou da Xuxa
  • "Na chon!" - Dona Armênia de Rainha da Sucata
  • "Só pensa naquilo!" - Dona Bela da Escolinha do Professor Raimundo

Comerciais:
  • "Quem bate? É o frio!" - Casas Pernambucanas
  • "Bombril, mil e uma utilidades!" - Bombril
  • "Você lembra da minha voz? Continua a mesma, mas os meus cabelos..." - Shampoo Colorama
  • "O primeiro sutiã a gente nunca esquece!" - Valisère
  • "Não esqueça da minha Caloi!" - Bicicleta Caloi
  • "Maggi, o caldo nobre da galinha azul!" - Caldo Maggi
  • Nescau, a energia que dá gosto!"
  • A Kaiser é uma grande cerveja, ninguém pode negar!
  • Danoninho, vale por um bifinho!"
  • "Bonita camisa, Fernandinho!" - Ustop
  • "Sou louca por pipoca e guaraná!" - Guaraná Antártica
  • "Abra a boa, é Royal!" Gelatina Royal
  • "Me aperta, me cheira, me chama de Mon Bijou!" Amaciante Mon Bijou
  • "Compre Batom!" - Chocolate da Garoto


    

    Agora, se você tem mais algum bordão que não sai da sua cabeça ou que está impregnado, nos ajude a aumentar esta lista. O post estará em constante mudança.


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    15/03/2013

    Quem nunca?

    março 15, 2013 1 Comments


    Quem nunca aprontou algo em casa e a mãe liga dizendo "quando eu chegar em casa a gente conversa" não sabe o que é ter hora marcada pra morrer.

    Quem nunca se esqueceu de fazer dever de casa e copiou ele nos 5 minutos que antecediam a aula, não sabe o que é viver no limite.

    Quem nunca colocou a ponta do lápis de volta quando ela quebrou, não sabe o que é gambiarra.

    Quem nunca dormiu na sala e acordou em seu quarto, não sabe o que é um mistério.

    Quem nunca fechou o ralo do chuveiro, não sabe o que é ter uma piscina.

    Quem nunca correu mais que todo mundo quando bateu o sinal pra chegar primeiro na cantina não sabe o que perder o fôlego.

    Quem nunca passou mertiolate não sabe o que é dor.

    Quem nunca cortou o cabelo da Barbie ou da boneca não sabe o que é ter um salão de beleza.

    Quem nunca escalou a porta não sabe o que é viver nas alturas.

    Quem nunca passou cola na mão e esperou ela secar pra tirar a casquinha, realmente não sabe o que é limpeza de pele.

    Quem nunca perdeu alguma coisa no colégio, não sabe o que é terminar o ano praticamente sem nada.

    Quem nunca apostou com os amigos quem terminava de copiar primeiro na escola não sabe o que é o desespero de quebrar a ponta do lápis.

    Quem nunca aumentou a letra quando foi fazer uma redação/trabalho não sabe o que é malandragem.

    Quem nunca escreveu na mesa da escola ou rabiscou o sofá, não sabe o que é marcar território.

    Quem nunca brincou de gato-mia não sabe o que é tentar de qualquer maneira disfarçar a voz num miado.

    Quem nunca acendeu e apagou a luz rapidamente, não sabe o que é ter e uma luz queimada.

    Quem nunca assoprou a fita do Super Nintendo na tentativa de fazer o jogo funcionar, não sabe o que é ter esperança.

    Quem nunca comeu uma Tortuguita começando pelas patinhas e depois indo pra cabeça nunca sentiu o verdadeiro gosto do chocolate.

    Quem nunca chamou a professora de tia não sabe o que é infância.

    Quem nunca errou uma letra/palavra no caderno, passou corretivo e errou de novo não sabe o que é insistir no erro.

    Quem nunca encheu a caixinha do Toddynho de ar e pisava pra explodir não sabe o que é uma bomba caseira.

    Quem nunca fingiu que Tic-Tac era remédio não sabe o que é se auto medicar.

    Quem nunca fingiu que dormia quando chegava de carro em casa, pra ser levado no colo quando era criança, não sabe o que é atuar.

    Quem nunca trocou figurinhas com os amigos quando era criança não sabe o que é ser um intercambista.

    Quem nunca assistia Power Rangers e dizia que era um deles não sabe o que é morfar.
     
     
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    Ontem brinquei com Playmobil

    março 15, 2013 0 Comments
    Por Rodrigo Karagan
    Extraído de uma comunidade no Orkut - Que saudade do meu Playmobil

    "Ontem brinquei com os meus, mas não é a mesma coisa. Deu vontade e espalhei minha caixa na cama tentando recriar alguma estória. Não deu certo, porque a imaginação não é mais a mesma. Na verdade, o problema nem é com capacidade, mas com um certo "compromisso" que assumimos quando viramos gente grande. Tive uma sensação estranha, algo entre ridículo e embaraçoso, não quis que me vissem, me escondi. 

    Não conseguia fazer as falas e nem os ruídos, eu ria de mim mesmo ao me ver fazendo aquilo. É estranho como um adulto pode se sentir bloqueado pelo olhar de outros, como se brincar carregasse uma certa culpa ou distúrbio. E isso, comigo estando em casa, entre parentes. Mesmo assim tive que fechar a porta do quarto e ficar de alerta para não ser pego em cheio. Seria um constrangimento? Preferia acreditar que não, mas tenho que admitir que sim. 

    Eu olhava aquelas carinhas sorridentes e os bracinhos abertos que não poderiam se mexer independentes de mim e, puxa, acho até que eu poderia ter chorado. Como era bom brincar com Playmobil! Nossa, que saudade dos fins de tarde, bem depois da escola, antes do banho e da mãe chamando para o jantar, aquele instante em que você ouvia os ruídos da panela de pressão chiando e o rádio tocando musiquinhas que você não conhecia. E minha mãe cantando na cozinha enquanto meu pai fazia pequenos consertos nos móveis ou objetos domésticos. Eu deitava no chão fresquinho da sala e sabia que ali o meu mundo era perfeito. Incrível! 

    Juro que vou brincar mais vezes. Não, não por saudosismo, mas para nunca esquecer desses momentos. E para que eu não precise mais me esconder para fazer coisas que gosto e que não prejudicam e nem dizem respeito a ninguém. Talvez até recuperar um pouco de inocência, de leveza de espírito, por que não? Percebi que essas travas podem ser superadas. Nunca tive problemas com meu lado "infantilóide", não colecionar, mas brincar mesmo com playmobil já fazia bem uns 16 anos. É o playmobil indiretamente me ensinando a viver. Obrigado, meu brinquedo preferido, te adoro muito!"



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    Existem lembranças que são fontes perenes de amor

    março 15, 2013 0 Comments

    Recordá-las é como caminhar descalço na areia da praia num começo de manhã de céu azul, a brisa do mar misturada aos raios do sol, aquele ventinho morno que se derrama na pele com gentileza rara. Recordá-las é um cafuné gostoso que a vida reinventa. Quando estamos tristes, cansados, aborrecidos, também podemos ir até lá, onde essas lembranças moram. Podemos escolher uma delas para nos banharmos com o sentimento bom de que é feita. Ver de novo. Sentir de novo. Alimentar o coração. É um jeito afetivo de renovar a energia no momento presente.

    Lya Luft



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