Imagem de Irma Gruenholz
A casa da minha vó era parada obrigatória todos os domingos, era lá que víamos todos os parentes e matávamos as saudades. A casa era cheirosa, a essência daquela residência quase mística era sempre a mesma, uma mistura de sagu de vinho com cravo e canela que combinava muito bem com o cheiro do pomar carregadinho de frutas. Lembro do baita pé de uva que tomava conta de um varal e bem embaixo dele insistíamos em jogar futebol, mesmo levando bronca do vô que ficava numa cadeira de balanço logo a fente da porta dos fundos da casa. O único lugar que não podia jogar a bola era nos canteiros feitos de pedras, onde tinha rosas, hortências e uma variedade incrível de verduras e todos respeitavam mesmo.
Tudo era muito limpinho que até brilhava. Mas lá não tinha aquela neura de manter tudo limpo, pois lá podíamos tudo, até mesmo quando fosse pra lá, a primeira coisa que fazia era ver que doce tinha em cima da mesa, sem mesmo cumprimentar as pessoas. E essa era a melhor parte da casa, porque lá é que saiam os bolos de milho, as sopas de figo e os queijos caseiros. Era uma mesa comprida que também servia para pôr casinhas e prédios feitos de dominó, carrinhos e bonecos.
O baú de briquedos era uma festa, lá era mais divertido do que aquele que tínhamos em casa. Tinha para todos os gostos e minha brincadeira predileta era trocar as roupinhas das bonecas e fazer dos móveis a repartição de uma casinha.
Tudo era muito limpinho que até brilhava. Mas lá não tinha aquela neura de manter tudo limpo, pois lá podíamos tudo, até mesmo quando fosse pra lá, a primeira coisa que fazia era ver que doce tinha em cima da mesa, sem mesmo cumprimentar as pessoas. E essa era a melhor parte da casa, porque lá é que saiam os bolos de milho, as sopas de figo e os queijos caseiros. Era uma mesa comprida que também servia para pôr casinhas e prédios feitos de dominó, carrinhos e bonecos.
O baú de briquedos era uma festa, lá era mais divertido do que aquele que tínhamos em casa. Tinha para todos os gostos e minha brincadeira predileta era trocar as roupinhas das bonecas e fazer dos móveis a repartição de uma casinha.
Na estante da sala tinha duas portinhas cheias de gibis e livros infantis, lá me perdia por horas a fio e os olhos escorregavam de vez enquando para assistir os imperdíveis filmes da sessão da tarde quando passávamos as férias lá.
E o pomar? Ah, o pomar! Lugar mágico para as brincadeiras mais legais da face da Terra. Lá é que a imaginação aflorava, onde as árvores gigantes viravam espaçonaves, aviões e até mesmo navios imensos que resgatam pessoas depois de um trágico acidente. Lugar das brincadeiras clássicas que toda criança adora como esconde esconde, pega pega e pega ladrão.
A casa da minha vó tem cheiro de infância.
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Um comentário:
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