16/03/2013

Traquinagens fail

Estas fotos me fizeram lembrar de algumas traquinagens na infância, as fotos são de Jason Lee, um pai super criativo e genial que fotografa as suas filhas por hobby nas mais inusitadas situações:


Toda criança já brincou com fogo escondido dos pais. Lembro-me uma vez que eu e o meu irmão brincávamos com um isqueiro que encontramos no bolso da calça do meu pai e quase colocamos fogo num viveiro de madeira de coelhos que tínhamos.
 


Eu lembro que adorava vestir as roupas da minhã mãe e da minha irmã mais velha, mas tudo escondido, porque se elas soubessem eu estaria encrencada.
 


Idéias mirabolantes fazem parte da infância de qualquer um, todos um dia teve uma em que ultrapassou os limites da normalidade. O resultado das traquinagens eram sempre belos castigos como deixar de assistir televisão, jogar video game ou ficar em casa refletindo sobre o que fez naquele domingo com um baita sol.
 


Ah, que saudades de ir pra escola. Quando eu estudava não via a hora de terminar e pular lá pro 2° grau e hoje daria tudo pra voltar. Que tempo gostoso!
 

 
Você não sabe o que é ser um mini delinqüente se nunca roubou um brigadeiro antes dos parabéns numa festa de aniversário. E muito menos ainda, não sabe o que é divertido se nunca lambuzou alguém com um bolo na cara como presente depois do colega soprar as velinhas.
 


Quem nunca pensou em fazer isso com ele? Adorava ler livros, vivia na biblioteca da escola, meu nome tinha em pencas na lista para devolver livros. Na verdade, sempre devolvi os livros, porque sabia que não eram meus e outros coleguinhas iriam se deliciar assim como eu, mas era impossível entregá-los no outro dia, porque eu achava fascinante ler e reler e, muitas vezes, fazer parte da história.
 


Todos tem uma história para cada dente de leite, mesmo sabendo que eles iriam ser substituídos, o sentimento da perda era evidente, mas era recompensado quando joagávamos no telhado para a fada do dente nos trazer algo ou, então, deixar num lugar mais fácil pra ela encontrar, como embaixo do travesseiro. Meu irmão mais velho me ajudou a arrancar um com um fio amarrado no trinco da porta.
 


Eu adorava ajudar minha mãe a limpar a casa, mas acabava só atrapalhando e lambuzando mais do que já estava. Mas isso só acontecia mesmo quando era pequetitinha, porque quando entra na aborrecência, lavar uma louça era um martírio.
 

 
Nunca experimentei a façanha de descer as escadas deslizando, mas na minha casa eu descia deslizando pelo corrimão. Imagina quando meus pais viam isso, era briga na certa ou um dente, braço e perna quebrado.
 
 
 
Sabe aquele dia de chuva e frio? Pois é, tudo o que nós queríamos era permanecer debaixo das cobertas assistindo um desenho animado e as maiores mentiras eram uma dor de barriga, um resfriado e uma dor de cabeça para faltar na escola.
 


Não cheguei a tanto, mas, de vez em quando, ouvia minha mãe dizer que quando chegássemos em casa, ela iria me colocar na máquina de lavar roupas depois de um dia exaustivo numa caixa de areia da escolinha.



Sim, eu já comi sabonete e também já tomei shampoo. Posso garantir que o gosto não é muito bom, mas como toda criança, estava apenas explorando meu mundo.
 
 
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