O último episódio dos ortonormais (artes dos tempos de escola) acabou me sensibilizando e me flagrei num estado de total nostalgia na frente do computador. Associando esse estado ao bombardeio excessivo de fótons que recebia da tela do computador, minha memória resgatou os maravilhosos momentos em que eu passava horas jogando video game, com os olhos fixos na tela da tv até os mesmos ficarem secos e trincados. Foram bons tempos com objetivos bem simples como zerar determinado jogo a qualquer custo. Dessas lembranças, alguns jogos foram especiais e é deles que vou falar agora. Tudo começou com um Atari da CCE, ou seja, um mundo 2D puro, de cores fortes e brilhantes em que o console esquentava mais qualquer George Forman Grill. Na minha era os mais marcantes foram:
Megamania:
Basicamente se trata de uma versão modificada de Space Invaders, onde os Ets/Naves se organizam em formação de paradas como as fanfarras de 7 de setembro e descem para a Terra com o objetivo de nos matar. O objetivo é não deixar que isso aconteça atirando sem parar nesses difíceis alvos quase imóveis. Pode parecer uma droga, mas foi e ainda é extremamente divertido jogar.
River Raid:
Neste temos um avião, um rio, inimigos e a margem onde não podíamos bater. Essa é a regra e ela fica bem clara nos primeiros 5 segundos de jogo. Foi o primeiros simulador que tive contato e pra uma criança que comprava a revista FLAP ao invés da Turma da Mônica era um sonho realizado. Há um mito de que este jogo é infinito, outros acreditam que Chuck Norris conseguiu zerar. O que eu sei é que depois de algumas horas jogando, a sala cheirava como se eu tivesse queimando pneu, aí eu parava.
Um divertido jogo de corrida de carros que ajudou os físicos a provarem algumas características relativas, como o fato do carrinho subir cada vez menos pela pista quanto mais acelerava.
Seaquest:
Você comanda um submarino com o objetivo de resgatar mergulhadores estúpidos e destruir outros submarinos. Mas não é tão simples assim, você tem que administrar o oxigênio que o seu submarino a diesel e a tripulação de 128 pixel consomem.
Super Mario 1, 2 e 3:
São três jogos diferentes, mas com o mesmo objetivo. O Super Mario 2 você podia escolher com quem jogar, incluindo a princesa e o Toddy, arrancar tubérculos do chão e dar com eles nos inimigos. Mas o mais divertido era o 3, onde levei muito tempo para conseguir zerar, foram várias escapadas da escola alegando que estava passando mal. Funcionava sempre.
Foi a época de ouro da série das Tartarugas Ninjas no Brasil e, por conseqüência, a série de jogos. São quatro tartarugas ninjas adolescentes e mutantes que descem o cacete na galera. Ah, nem vem, o Michelângelo é o melhor de todos eles.
Sonic dispensa apresentações não é? É um jogo sobre um porco espinho que tem um tênis vermelho e corre como um filho da puta. O jogo consiste em, ao invés de matar os bichinhos, você os liberta de uma prisão cibernética. O malvado da história é o tal de Robotnik e a fase mais complicada era a do final, onde você tinha que alternar em bater num cubo de vidro que o protegia e voltar antes que o raio o pegasse, caso contrário o porco virava assado.
Street of Rage:
Um joguinho no mesmo estilo de TMNT, onde você sai andando pela rua descarregando sua raiva batendo em punks, usando as mãos ou canos de metal que você encontrava pelo caminho! Ah… é claro, não podemos esquecer dos deliciosos franguinhos assados ou maças que você encontrava em cabines telefônicas ou…. no lixo (é.. é verdade) para recuperar sua barra de vida.
Starfox:
Era pré computador onde eu jogava Super Nintendo na casa de amigos. Eu literalmente quase morri assim que vi esse jogo pela primeira vez. Era perfeito e a musiquinha da primeira fase era de chorar de emoção Bom, era de se esperar né? Uma raposa com um caça “espacial” tem que ser demais. É como abrir o Firefox no terminal de uma X-wing.
Era pré computador onde eu jogava Super Nintendo na casa de amigos. Eu literalmente quase morri assim que vi esse jogo pela primeira vez. Era perfeito e a musiquinha da primeira fase era de chorar de emoção Bom, era de se esperar né? Uma raposa com um caça “espacial” tem que ser demais. É como abrir o Firefox no terminal de uma X-wing.
Depois disso, nunca mais tive um vídeo game, mas foi por uma boa causa. Meu pai mandou decidir entre não lembro o que e um computador, fiquei com a segunda opção e com ele muitas portas se abriram para mim. Bom, vou parando por aqui, porque Já estou com os olhos cheios d´água de emoção.
Ficou nostálgico também né? Talvez seja uma boa hora de procurar aquele seu velho vídeo game, tirar da caixa e brincar um pouquinho. Ah, você não tem mais? Mas agora você é uma pessoa bem sucedida e cheia da grana, compre uma dessas relíquias.
Você pode estar se perguntando por que 9 jogos e não 10? Acha que tudo é assim redondinho? O Universo não trabalha assim meu amigo, é 9 e ponto!
Via
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