19/06/2009

Quais foram os carros mais famosos da década de 80?

Desde crianças, aprendemos que bonecas são brinquedos de meninas e carrinhos de meninos. Claro, que quando crescem, as meninas também dirigem. Mas nenhuma nunca será tão ligada a seu “carango” quanto aqueles que desde pequenos lidam com eles. Quais foram os carros mais famosos da década de 80? Abaixo, alguns deles:



Chevette - Apesar de ter sido lançado na década de 70, o Chevette chegou aos seu auge de vendas na década de 80. O primeiro design, que durou até 1987, era idêntico ao que a Opel Alemã lançou como remodelação do Kadett deles, que teve a sua primeira versão em 1936. Fato raro, primeiro lançaram aqui para depois lançar no velho continente. A remodelação de 1987 aconteceu para torná-lo uma espécie de Monza mais acessível. Existiam a versão Hatch e Marajó e só deixou de ser produzido totalmente em 1993.

Monza - Projeto mundial da Chevrolet que lá fora ficou conhecido como Ascona C, foi lançado aqui em 1982 e é um dos carros mais queridos de todos os tempos. De 1984 a 1986 foi o carro mais vendido no Brasil, feito que até então nenhum carro médio havia conseguido. Também tinha uma versão Hatch, que por aqui tinha só três portas e quebra-ventos, mania dos motoristas nos anos 80.

Opala - Filhote do alemão Rekord, que foi lançado na Europa na década de 60 e teve algumas unidades vendidas no Brasil. Foi o carro de luxo mais desejado da década de 80. Tanto que as autoridades, como o Presidente da República, costumavam utilizá-lo. Era de porte médio e tinha versões esporte (SS) e perua. Esta era a famosa Caravan, que contava com um grande porta-malas, além de todo o conforto presente no Opala.

D-20 – Em seu começo no Brasil, a Chevrolet só produzia caminhonetes. Depois de quarenta anos produzindo basicamente um único modelo, o C-14, em 1985 a montadora colocou nas ruas uma série que ia do A-10 ao D-20. E foi esta última a que mais vendeu, concorrendo diretamente com a F-100 e a F-1000 da Ford. Com faróis de Opala e muito conforto, era a preferida de quem usava picapes na cidade.

Fiat 147 – O carro da Fiat que se instalou no Brasil e começou a produzi-lo na década de 70, foi o primeiro a utilizar álcool combustível. Com isso, era chamado por alguns pelo apelido de “Cachacinha”. A perua do Fiat 147 ganhou o nome de Panorama e a picape do carro era Fiorino, foi a primeira da categoria leve no país.

Uno – Foi lançado em 1983 para substituir o Fiat 147 e foi o primeiro projeto mundial da Fiat. O lançamento aconteceu no Cabo Canaveral – hoje Cabo Kennedy – local futurista para lançar um carro cujos protótipos rodaram quatro milhões de quilômetros antes de serem postos a venda. Alguns, a princípio, chamaram-no de “botinha ortopédica”, por conta de seu design. Logo, ele tornou-se o carro popular mais barato do mercado e passou a ser muito vendido.

Corcel – Logo no início da década de 80, a Ford remodela seu carro de médio porte e surge o Corcel II. Este ganhou a versão esportiva GT, perua – que recebeu o nome de Belina – e uma edição de luxo, o Del Rey. Com tantas opções, o carro tentava concorrer diretamente com o Monza e com o Opala. Confortáveis e modernos, o Corcel e seus sub-produtos eram boas opções da montadora no Brasil.

Escort – Lançado em 1983, tornou-se objeto de desejo de muitos brasileiros. Espécie de compacto de luxo da Ford, tinha, além de uma versão simples – L – uma versão esportiva, o XR3. Foi o primeiro carro da montadora a ter uma versão conversível desde o Karman-Ghia. Não era um carro popular, apesar de ser de pequeno porte.

Gol – é o carro mais vendido no Brasil até hoje, com mais de 3,5 milhões de unidades. Lançado em 1980, chegou para substituir o Fusca, então o carro popular da Volkswagen. Teve como filhotes o Voyage, de médio porte, mas mais luxuoso; a Paraty, três volumes; e a Saveiro, picape de pequeno porte. Também tinha o modelo esportivo, o GTI.

Santana – foi o primeiro carro de luxo da Volkswagen a ser lançado no Brasil, em abril de 1984. Um dos primeiros veículos a contarem com cinto de segurança três pontos de fábrica, até então, os carros saíam com cinto abdominal e não havia legislação sobre o tema no país. Era muito confortável e uma das grandes inovações foi ter apoio de braço central no banco traseiro.




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